Page 5 - REVISTA GRUPO CRELUZ - EDIÇÃO MARÇO 2022
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Energia
                                  Eletrifi cação Rural
        elétrica


                                  garante o desenvolvimento



                                  do setor agrícola





       Instalações garantem                         A eletrificação, fomenta o desenvolvi-       processos, benefi ciar produtos e, até mes-

       benefícios como a                            mento, traz inúmeros benefícios para a       mo, realizar atividades produtivas à noite.
                                                    população rural, como a possibilidade de
       possibilidade de maior                       maior nível de conforto, acesso a meios      Para o setor público, a eletrifi cação rural au-

       nível de conforto, acesso                    de comunicação e informação, mecaniza-       xilia o processo de fi xação das comunida-
                                                    ção agrícola e consequente melhoria da
                                                                                                 des no campo, gerando empregos no setor
       a meios de comunicação                       produtividade rural. Além disso, este setor   e diminuindo a superlotação dos grandes
       e informação                                 impulsiona a cadeia produtiva industrial,    centros urbanos. Dessa forma, as insta-
                                                    aumenta o consumo de bens e servi-
                                                                                                 lações relacionadas com um programa
                                                    ços pela população do campo, por isso        de gestão econômica dos espaços rurais,
                                                    ganhou forte incentivo com o convênio        impulsionam o setor agrícola do país.
             as últimas décadas, o país tem         do governo com o Banco Interamericano
             observado uma constante migração       de Desenvolvimento (BID), que repassa        Desde a Constituição Federal de 1989, o servi-
      Nda população rural para as áreas ur-         recursos as cooperativas por meio da         ço de fornecimento de energia elétrica é con-
       banas em busca de melhores perspectivas      Secretaria de Agricultura.                   siderado essencial, por isso, em novembro
       de trabalho e qualidade de vida. O setor                                                  de 2003, o Governo Federal criou o Programa
       industrial passou a ter um crescimento e     De acordo com o diretor-presidente da        Luz para Todos (LPT), que tem o objetivo de
       uma importância econômica maior que o        Creluz, Elemar Battisti, o fornecimento de   fornecer energia elétrica gratuita à população
       setor rural, e, consequentemente o aten-     energia elétrica nas áreas rurais é determi-  rural. Desde então, muitos empreendimentos
       dimento à indústria e à população urbana,    nante para o desenvolvimento e bem estar     foram viabilizados, mediante rede de distribui-
       passaram a ser prioridade dos governos.      das comunidades e o Grupo Executivo de       ção, ou, os sistemas de geração de energia.
                                                    Eletrifi cação Rural (GEER) é responsável por   De acordo com o Ministério de Minas e Ener-
       Somado a isso, o modelo de geração de        facilitar os recursos e impulsionar investi-  gia, até o fi nal de 2017, 16 milhões de pessoas
       energia chegou aos pequenos produtores       mentos no setor. Por meio da eletricidade,   foram benefi ciadas, e 15 Estados passaram a
       rurais trazendo novas oportunidades para     pode-se promover a irrigação, automatizar    ter acesso à eletricidade rural.
       as famílias do campo. A eletrificação rural
       é um importante fator para o desenvolvi-
                                                          O papel da Creluz no
       mento humano, econômico e social, com
       impactos que ultrapassam as fronteiras             desenvolvimento rural
       das comunidades rurais.
                                                       Nos quase 56 anos de atuação da Creluz na região, a Cooperativa de Energia e Desenvolvimento Rural do
       O primeiro registro de energia em proprie-      Médio Alto Uruguai Ltda (Creluz), presenciou processos importantes na evolução da eletrifi cação no meio
                                                       rural e atuou intensamente para o desenvolvimento da energia em todos os setores da sociedade.  No
       dades rurais aconteceu em 1923, na proprie-
                                                       primeiro ano, 1967, de atividade iniciou-se o trabalho de construção das primeiras redes de distribuição
       dade de João Nogueira Batista de Carvalho,
                                                       que amparavam os municípios de Erval Seco, Dois Irmãos das Missões, Boa Vista das Missões, Jabo-
       em Batatais, interior de São Paulo.  No Rio     ticaba, Pinhal e Rodeio Bonito. Em 1971, após uma decisão do Incra, a Creluz foi eleita a Regional das
       Grande do Sul, o primeiro registro de eletrifi -  Cooperativas de Eletrifi cação, incorporando as cooperativas de eletrifi cação rural de Seberi, Castelinho, em
       cação rural aconteceu com o surgimento da       Frederico Westphalen e Planalto. O diretor-presidente da cooperativa, Elemar Battisti salienta que além de
                                                       benefi ciar diretamente toda esta gama de associados, a cooperativa colabora com todo o sistema elétrico
       Cooperativa Regional de Eletrifi cação Rural
                                                       do Norte Gaúcho, desafogando as redes que já estavam sobrecarregadas, injetando energia nova condu-
       do Alto Uruguai (Creral), em 1941, com um ge-
                                                       zida por meio de um linhão direto da Usina Foz do Chapecó até a Subestação localizada na Linha Pitol, em
       rador de 40 KVA, que foi extinta alguns anos    Pinhal, centro de carga da Cooperativa. “Ano após ano, o Grupo Creluz tem apresentado um crescimento
       após o surgimento da Companhia Estadual         sólido, caminhando lado a lado com o associado nos mais diferentes segmentos da economia. Não
       de Energia Elétrica (CEEE).                     medindo esforços para levar energia de qualidade, oportunizando a ampliação e o crescimento de vários
                                                       negócios, seja no campo ou na cidade, destacando setores como suinocultura, tambo de leite, avicultura,
                                                       garimpos, agricultura de precisão, indústria e comércio”, destaca Battisti.                 Creluz/ Divulgação




























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