Page 14 - REVISTA GRUPO CRELUZ - EDIÇÃO MARÇO 2022
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Nos últimos meses o trabalho foi intenso no canteiro obras
com preparação do terreno, terraplanagem, cercamento, im-
plantação de pavers e toda a infraestrutura necessária para o
complexo. Agora, gradativamente, as 5.610 placas começam
a ser instaladas.
O valor investido será de R$ 15 milhões entre aquisição de
área, escavação, cerceamento, projetos elétricos, subesta-
ção, iluminação de segurança, câmeras de monitoramento
com fi bra ótica, duas transformadores, mão de obra, obras
contra cheias, tubulação, drenagem, taludes com gramados,
arruamento e equipamentos modernos para a operação a
distância entre outros. Sobre a alavancagem de recursos
são; R$ 5 milhões com recursos próprios da Creluz e 10 mi-
lhões fi nanciados pelo Badesul.
– Em um período marcado por imensas difi culdades no setor
elétrico, em que os efeitos da pandemia modifi caram total-
mente o comportamento do mercado, estamos conseguindo
com muito esforço entregar mais um empreendimento aos
nossos associados e a região, acrescentando segurança
energética ao sistema e contribuindo com arrecadação para
o Município – resume o presidente da Creluz, Elemar Battisti.
Battisti também lembra que o novo complexo de geração
segue os padrões arquitetônicos e de engenharia tradicionais
da cooperativa, além de gerar energia verde sendo amigável
ao meio ambiente, contribuindo com a atuação sustentável,
já consolidada pela empresa. “A previsão de seca e o alerta de
possibilidade de falta de energia, fez com que agíssemos ra-
pidamente”, comenta o presidente. Com esta obra, a Creluz se
transforma no maior investidor do município de Cerro Grande.
O diretor patrimonial da Creluz, Eloy Luiz Guth, também des-
taca a importância da obra. “A geração solar tem se mostra-
do cada vez mais efi ciente, principalmente na conjugação
com geração hídrica, complementando a oferta de energia
na falta chuvas e escassez hídrica. Além disso o seu tempo
de execução é muito menor, assegurando a entrada em
operação em aproximadamente nove meses, diferentemen-
te da hídrica, que além dos fatores relacionados a questões
ambientais, que são mais morosos, a sua execução também
é muito mais demorada”, cita o diretor.
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