Mercado Livre

O Mercado Livre de Energia é um ambiente de negócios que permite às empresas negociar a compra de energia elétrica diretamente com geradoras ou comercializadoras, em vez de comprar da distribuidora local, como acontece da forma tradicional no Mercado Cativo. O formato traz uma série de benefícios, como a redução dos custos com energia e a possibilidade de escolher o fornecedor que ofereça as melhores condições comerciais. Ainda, é possível obter uma previsão orçamentária, sem ficar sujeito à variação anual do valor das tarifas das distribuidoras.

O Mercado Cativo é o ambiente de contratação de energia elétrica comum, onde o consumidor tem atuação passiva, com a energia fornecida exclusivamente pela distribuidora local. Neste mercado, o preço e as demais condições de fornecimento são regulados pela Agência Nacional de Energia Elétrica (Aneel).

Para realizar a migração do Mercado Cativo para o Mercado Livre de Energia, o consumidor precisa atender ao seguinte critério de elegibilidade: ser consumidor do grupo A, ou seja, estar conectado à rede elétrica em média ou alta tensão (Subgrupos A1, A2, A3, A3a, A4 ou AS).

Associados com unidades consumidoras com tensão maior ou igual a 2,3 kV, ou atendidas a partir de sistema subterrâneo de distribuição em tensão menor que 2,3 kV.

• Sub Grupos do Grupo A:

A1 (tensão de conexão maior ou igual a 230 kV);

A2 (tensão de conexão maior ou igual a 88 kV e menor ou igual a 138 kV);

A3 (tensão de conexão igual a 69 kV);

A3a (tensão de conexão maior ou igual a 30 kV e menor ou igual a 44 kV);

A4 (tensão de conexão maior ou igual a 2,3 kV e menor ou igual a 25 kV);

AS (tensão de conexão menor que 2,3 kV, a partir de sistema subterrâneo de distribuição).

• Consumidores com carga inferior a 500 kW

Outra determinação da portaria do MME é que os consumidores do Grupo A, com carga individual inferior a 500 kW, serão representados por um agente varejista perante a Câmara de Comercialização de Energia Elétrica (CCEE), caso optem pela migração.

A grande maioria dos clientes de energia no Brasil, o Grupo B, que soma aproximadamente 89 milhões de unidades consumidoras, ainda não poderá migrar para o Mercado Livre. Estão nessa classificação os consumidores residenciais, rurais e de iluminação pública. Estima-se que essa possibilidade de migração só acontecerá a partir de 2028.

Com a portaria nº 50 do MME, emitida em setembro de 2022, todos os consumidores classificados como Grupo A poderão optar pela compra de energia elétrica de qualquer concessionário, permissionário ou autorizado de energia elétrica do Sistema Interligado Nacional (SIN).

A negociação no Mercado Livre de Energia permite que as empresas tenham mais controle sobre o seu consumo energético e o custo da sua conta de luz. Entre os principais benefícios para o seu negócio, estão: redução de custos, proteção contra oscilações de preço da energia, acesso a fontes de energia renovável, gestão eficiente da demanda e liberdade para escolher o fornecedor. Para ilustrar melhor o impacto nos custos com energia elétrica do seu negócio, a tarifa elétrica no Mercado Cativo acumulou alta de 70% entre 2015 e 2022, enquanto a evolução do IPCA foi de 58% no período. No Mercado Livre, a variação média foi de apenas 9%, de acordo com a Associação Brasileira de Comercializadores de Energia (Abraceel).

No Mercado Cativo, o custo da energia e o custo da distribuição são pagos em uma única fatura para a distribuidora local. No Mercado Livre de Energia, o consumidor passará a pagar duas faturas: sendo uma para a distribuidora, relativo ao serviço de distribuição de energia, e a segunda para o fornecedor de energia, de acordo com as condições contratuais. A soma destas faturas, no entanto, será inferior ao valor pago no Mercado Cativo – podendo atingir uma economia de até 40% na conta de luz.

A migração para o Mercado Livre não impacta na qualidade da energia, pois tanto no Mercado Cativo como no Mercado Livre, a distribuidora local é responsável pela entrega de energia. Por isso, o risco de fornecimento é o mesmo em ambos os ambientes de contratação.

A responsabilidade pela distribuição da energia permanece sendo da distribuidora local, por isso, não são necessárias obras de infraestrutura no local.

Denúncia é o nome que se dá ao aviso enviado à distribuidora local, informando a intenção de não renovar do contrato de compra de energia elétrica. A Denúncia deve ser enviada pelo consumidor à distribuidora com pelo menos 180 dias de antecedência do fim do contrato. Existe a possibilidade de solicitar quebra contratual, mas haverá uma cobrança adicional com a distribuidora.

Os custos de migração para o Mercado Livre de Energia são baixos ou até mesmo nulos – caso necessário, o investimento geralmente é recuperado em um período que varia de um a quatro meses. Quando necessários, estes custos são para a adequação do sistema de medição que está inadequado com as exigências da distribuidora.

Procure escolher um fornecedor conceituado com experiência no setor elétrico. A Creluz tem a experiência de mais de 57 anos de atuação no cenário elétrico e a expertise em geração através de suas 12 usinas, além disso, é agente da Câmara de Comercialização de Energia Elétrica – CCEE desde janeiro de 2011. Todos estes requisitos são fundamentais para formar uma parceria de sucesso.

O principal benefício para o consumidor é a redução significativa nos seus gastos com energia elétrica, ao poder escolher o próprio fornecedor e adquirir energia diretamente de uma comercializadora ou geradora, ao invés da distribuidora local. Ao migrar para o Mercado Livre de Energia, a empresa deve estar ciente da necessidade de contratar energia antecipadamente. Ou seja, diferente do Mercado Cativo, onde os gastos com energia elétrica são pagos à distribuidora após o consumo, no Mercado Livre de Energia a empresa precisa contratar energia antes do término do contrato atual.

Para migrar para o mercado livre, entre em contato com a Creluz Mercado Livre através do e-mail [email protected] ou através dos telefones 55 99901 2345 ou 55 3754 1800. Após uma análise técnica, nossos engenheiros vão apresentar simulações com os ganhos que o consumidor vai ter em migrar para o mercado livre além de explicar todo o funcionamento deste mecanismo de compra e venda de energia.

Sim. A Creluz Mercado Livre pode atuar em todo o Sistema Interligado Nacional – SIN, portanto, se você está ligado em outra distribuidora de energia, entre em contato conosco que vamos lhe apresentar uma proposta para você migrar para o mercado livre e começar ter economia.

O agente varejista é a empresa que faz a representação contínua de um consumidor ou empresa geradora dentro do Mercado Livre de Energia. Em vez do cliente se associar diretamente à Câmara de Comercialização de Energia Elétrica (CCEE), o comercializador é quem faz a habilitação junto ao órgão, para representar o cliente nas negociações. O objetivo é simplificar o processo de migração das empresas, permitindo que tanto grandes negócios quanto empresas menores possam negociar livremente a compra de energia.