Jornal Correio do Povo destaca trabalho ambiental do Grupo Creluz

O Horto Florestal da Cooperativa de Geração e Distribuição de Energia (Creluz), de Pinhal, no Norte do Rio Grande do Sul, ampliou o número de espécies de árvores frutíferas e nativas produzidas e distribuídas gratuitamente para associados, escolas, universidades, entidades, cooperativas, sindicatos, Emater e prefeituras.

Segundo o presidente da cooperativa, Elemar Battisti, atualmente no local são produzidas 50 espécies nativas, entre as quais cereja, pitanga, araçá, guabiju, guabiroba, ipê-roxo, araticum, cedro-rosa, angico-vermelho e branco, guajuvira, louro-pardo, erva-mate e grapia.

Battisti disse que o Grupo Creluz, mantém um programa ambiental denominado CREVIVA tem como objetivo realizar um trabalho através do horto florestal voltado a um processo de produção de mudas nativas totalmente ecológicas e de forma sustentável. “No horto é feita a captação da chuva e aproveitados os rejeitos orgânicos recolhidos junto aos canais das usinas hidrelétricas que a cooperativa possui na região, uma ação inovadora e que valoriza o meio ambiente”, observa.

A capacidade de produção do viveiro é de aproximadamente 400 mil mudas, algumas em extinção e são distribuídas, em média, 150 mil plantas por mês. A estrutura com 22 hectares de área foi implantada na Linha Tres, interior do município de Pinhal.

Segundo o responsável pelo horto, Adriano Bossi, o objetivo do viveiro é produzir mudas para a recuperação das Áreas de Preservação Permanente (APPs) das Usinas da Creluz, além de garantir a compensação ambiental em função dos trabalhos de construção e manutenção das redes de distribuição da cooperativa e principalmente para recuperação de áreas degradadas, reflorestamentos, recuperação de nascentes, matas ciliares, de associados e terceiros.

Bossi informou que as sementes utilizadas no horto são colhidas de árvores matrizes da flora regional, cada uma em seu tempo, selecionadas e acondicionadas. “Seguindo o calendário de plantio as sementes são germinadas diretamente nos saquinhos e nos tubetes, preenchidos com o substrato produzido em parte pelos resíduos vegetais retirados nas usinas”, detalha.

Na área do horto foi implantada, ainda, uma trilha ecológica e um Meliponário com 18 espécies de abelhas sem ferrão. Funciona, também, no local o ‘relógio do corpo humano’ composto por doze canteiros externos e um canteiro interno central. Nos canteiros externos são encontradas ervas medicinais como cavalinha, mil em ramas, alecrim, pariparoba, manjericão, linhaça, pulmonária, alcachofra, bardana, sálvia, arnica, carqueja e a babosa no canteiro central. A estrutura tem função educativa, além de incentivar e resgatar plantas medicinais, conhecimento empírico e científico e preservar as espécies. A Creluz possui 24 mil associados em 36 municípios.

Fonte: Jornal Correio do Povo.

Fonte: Divulgação
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