Geração eólica é pauta de reunião na Creluz
Sócios da Coopervento S/A estiveram reunidos nesta semana em Pinhal
As Cooperativas de energia, Creluz, Cerliuz e Certhil, mais a empresa Ecoprojeto, que são as sócias do projeto que prevê a instalação de um parque eólico em Giruá, onde já existe uma torre para medição de vento instalada, estiveram reunidas na última semana na Sala de Convenções da Matriz da Creluz em Pinhal.
Na pauta do encontro a discussão de decisões estratégicas para definir os rumos do projeto no futuro, além da análise dos dados apresentados pelo histórico de medição anual da torre de Giruá.
Em 365 dias de medição, dados muito positivos foram apontados e impressionaram até mesmo o empresário alemão, Ubbo de Witt, sócio da Ecoprojeto, empresa especializada neste segmento que possui um escritório na cidade de Chapada.
“Os ventos de Giruá são melhores que os ventos da área costeira da Alemanha, onde há vários parques eólicos em funcionamento”, disse Ubbo, quando esteve no Brasil, ainda no ano passado.
Neste período os instrumentos de medição apontaram a velocidade e direção dos ventos, temperatura, umidade relativa do ar e pressão atmosférica. Com os dados em mão o presidente da Creluz, professor Elemar Battisti, defendeu a continuidade do projeto para a geração eólica a partir de 2016.
“O cronograma já está em fase adiantada, já possuímos várias licenças, não há razões para as cooperativas deixarem de investir e abandonarem a iniciativa mais uma vez pioneira para o cooperativismo gaúcho”, destaca Battisti.
A previsão é que no parque de Giruá sejam instalados 10 aero geradores que produzirão em torno de 8 mega watts por ano.