Lançadas as obras das usinas da Coogerva no Rio da Várzea
Ato oficial de lançamento aconteceu na última quinta 25, com visitação aos locais das futuras hidrelétricas
Aconteceu na manhã da última quinta 25, em Pinhal, o lançamento oficial das obras de construção de duas Pequenas Centrais Hidrelétricas (PCH’s), no rio da Várzea. Os complexos Linha Jacinto, em Liberato Salzano e Linha Aparecida, em Novo Tiradentes, pertencem a Coogerva S/A, formada pelas cooperativas; Creluz, Coprel, Certel e Cooperluz, com capacidade para a geração de 42 MW, um investimento de mais de R$ 200 milhões, gerando 600 empregos diretos durante a sua construção.
Participaram do ato, dirigentes e conselheiros das Cooperativas acionistas do projeto, prefeitos dos municípios lindeiros, lideranças, autoridades regionais e técnicos responsáveis pelas obras. Em um primeiro momento o presidente da Creluz e Coogerva, professor Elemar Battisti, abriu os trabalhos da manhã fazendo uma apresentação dos projetos, em seguida após vários pronunciamentos de autoridades, aconteceu a assinatura de convênios e contratos.
Os prefeitos de Rodeio Bonito, Novo Tiradentes e Liberato Salzano, assinaram juntamente com o presidente da Coogerva, um convenio intermunicipal de impostos, para regrar a distribuição igualitária dos tributos entre os três municípios, também foram assinados pelos dirigentes das cooperativas, os contratos para a comercialização de energia no mercado regulado, originada com a venda da energia no leilão 10/2013, denominado A-5, de 13 de dezembro de 2013, levado avante pela Câmara de Comercialização de Energia Elétrica (CCEE), onde a energia foi vendida por 30 anos, e após foi expedida a ordem de serviço para o início das obras.,
A tarde aconteceu a visitação aos locais onde as hidrelétricas serão instaladas. Battisti destaca que o início das obras é um grande avanço no projeto, mas lembra que até a entrada em operação, vários obstáculos e desafios ainda terão que ser vencidos. O presidente da Coprel e da Federação das Cooperativas de Energia do Rio Grande do Sul (Fecoergs), Jânio Vital Stefanello, enfatizou que a sociedade precisa ter consciência do papel importante que as PCH’s desenvolvem, não apenas na geração de energia mas também para a preservação dos rios e o combate a erosão.
O presidente da Cooperluz, Querino Volkmer, disse que os entraves para a construção de usinas são inúmeros, e que o licenciamento passa por 17 órgãos, porém enfatiza que este projeto não tem volta. Já o presidente da Certel, Erineo José Hennemann salienta que as cooperativas já fizeram muito pelo Rio Grande na geração e distribuição de energia e que agora precisam do apoio explícito dos Poderes Públicos e da sociedade.
Lideranças como o presidente da Amzop e prefeito de Pinhal, Edmilson Pedro Pelizari, o presidente do Codemau, Edemar Girardi e a presidenta do Comitê de Bacias Hidrográficas do Várzea, Simonia Gonçalves de Oliveira, declararam apoio aos empreendimentos que agregarão muito na recuperação e reflorestamento das margens do rio, além representar um marco para o desenvolvimento da regional.