Termoelétrica: Começa a etapa de anteprojeto

A participação de técnicos da Eletrosul na reunião do Consórcio Intermunicipal de Resíduos Sólidos (Cigres), ocorrida nesta terça-feira, marcou mais uma etapa do projeto de construção de uma termoelétrica em Seberi.
Essa termoelétrica funcionará a partir da queima dos resíduos de lixo que não podem ser reciclados. Dessa forma, ajudará a solucionar um problema das cidades, que são os aterros sanitários e ainda vai gerar empregos.
Os técnicos da Eletrosul, Rafael Carvalho Takasaki e Luís Felipe Pozzatti, explicaram como está o andamento dos estudos de viabilidade da termoelétrica. Takasaki destacou a participação da Creluz no desenvolvimento das ações. “A Creluz é um agente muito importante que está fornecendo todas as informações, sem eles possivelmente não iríamos conseguir viabilizar esse projeto.”
Durante a visita, os técnicos aproveitaram para conhecer os consórcios intermunicipais de reciclagem de lixo e constataram que eles não têm capacidade de crescimento, pois não tem espaço para a destinação do resíduo final.  Além disso, puderam verificar se os dados reais fechavam com os que tinham sido apresentados anteriormente.
Além dos técnicos, também estavam na reunião representantes do Ministério do Meio Ambiente, Cigres (Seberi), Conilixo( Trindade do Sul), Citegem(Bom Progresso), Creluz e os municípios que compõe o consórcio. Na ocasião, o gerente de projetos do Ministério do Meio Ambiente, Saburo Takahashi, afirmou que o modelo de consórcio do Cigres já está servindo de modelo para todo o Brasil.
Sobre a termoelétrica, o prefeito de Seberi, Marcelino Galvão, destacou que a ideia, trazida pela Creluz, é inovadora e não traz uma solução apenas para a região ou o estado, mas sim para o país. E que se pode dizer que o projeto está se desenvolvendo bem devido aos grandes parceiros envolvidos.
Por se tratar de uma ideia inédita no país, o presidente da Creluz, Elemar Battisti, afirmou que todos estão muito empenhados e querem ver o projeto evoluir e ir até o fim, “temos que fazer essa experiência no Brasil, nem que seja para dizer que não deu certo.”
Agora, o próximo passo da Eletrosul é desenvolver um anteprojeto, que vai avaliar outras possibilidades de receita, para que a termoelétrica possa ser autossustentável. Por isso, em março, os técnicos e representantes da Creluz irão visitar uma termoelétrica experimental da Universidade Federal do Rio de Janeiro (UFRJ) para trocar experiência e conhecimentos.
Fonte: Departamento de Comunicação
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